American Transcendentalism
Andei a pôr as leituras em dia. Adoro toda a filosofia transcendentalista americana. Faz-me lembrar "As Mulherzinhas" e tudo o que quis ser um dia. Aqueles que só me conheceram nos últimos dez anos (tou mesmo a ficar velha...), não se lembram da miúda tímida e calada que eu fui (JURO!). Nessa altura, abrir a boca à frente de estranhos era uma coisa capaz de me pôr em pânico.
Vivia aspirando ideais. Mas calada, imóvel.
Para quem não sabe, esta corrente nasceu e desenvolveu-se em Boston e em Concord (onde as Mulherzinhas viviam...), e defende que os ideais não devem cingir-se ao domínio das ideias, devem ser vividos. Devemos viver em harmonia com o que acreditamos. É uma linha de pensamento herdeira da de Schopenhauer, mas mais optimista...
E porque a vida é uma espiral, esta linha de pensamento voltou a estar presente. Não pela mão da Louise May Alcott (já passei essa fase, se isso é possível...), mas pela pena de Thoreau e Emerson. E mais uma vez tudo volta a fazer sentido. Duvido que volte alguma vez a ser uma miúda caladinha e bem-comportada. Mas o que sei é que precisava de umas respostas.... e encontrei-as.
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