Cheira a flores. A Primavera vai-se instalando apesar da chuva. A noite é agradável. Ao longe oiço sinos que tocam. Se fechar os olhos vou para longe. Cheiro a relva húmida, acabada de regar. Ignoro os carros, as vozes. Ignoro os sentidos que me mostram onde estou. Quero conhecer esta rua sem a ver. Quero lembrar-me de tudo, menos da tinta gasta das paredes, menos das luzes falsas das montras. Quero que exista só para mim. Quero conhecê-la assim: pelo cheiro a flores.
quinta-feira, março 24, 2005
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