Um espelho de tudo o que me vai pela cabeça

quinta-feira, março 31, 2005

Quando os Outros dão o Mote

Gosto dos povos assim. Feitos de pequenas comunidades que têm Deuses feitos de pó, suor e lágrimas. Deuses que honram e se comparam à raça humana, e não Deuses que castigam a humanidade dos homens. Acho que é sobretudo isso que me fascina nas culturas sul americanas, da Índia e Extremo Oriente.

Neste nosso Mundinho sobrevaloriza-se o valor da Alma. Os sentidos são desprezados. Nessas culturas, os sentidos são os olhos da alma. Sente-se com as mãos, os olhos, a pele, a língua. A música é um veículo de libertação profana, semelhante às preces e rezas que nos ensinam na catequese. É através dos sentidos que o espírito se liberta. É pelos sentidos que nos sentimos vivos, que honramos o ar que respiramos...

3 Comments:

Blogger Vivi said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

11:53 da manhã

 
Blogger Vivi said...

miguel opened your page and i couldnt do without reading.
i agree completely with your 2nd paragraph. it's long i'm fighting against this fake division between body and soul. which, in fact, is not even that much of a christian thought...
beijinhos.

11:56 da manhã

 
Blogger Bruno Braz said...

mon amour, entende esse texto nao como a minha opiniao, mas como um... já dizia o lameira... folhetim. Esse é o número 4, a saga de um homem que eu baptizei como joaquim jose dos santos. mas esse homem é uma sintese nieztchiana (acho que n se escreve assim) do homem com almaque so pensa no corpo. Lê os numeros anteriores (1,2,3) e o último (5). É verdade, amanhã há jantar? e bebedeira? desculpa fazer disto uma maneira de te contactar, mas tou sem saldo. bjos

2:03 da tarde

 

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