Um espelho de tudo o que me vai pela cabeça

terça-feira, janeiro 10, 2006

No Metro

Ok, há pouco espaço no Metro. Ok, eu tinha prometido não dizer mal dos meus companheiros de Metro. Mas hoje vinha eu alegre e saltitona para o meu trabalho, quando na estação do Marquês de Pombal entra um senhor que (juro!) podia estar grávido de quintuplos. Ora, com a sorte com que sou bafejada desde o dia em que nasci, o dito senhor ( a quem, carinhosamente, apelidarei de "O Grávido"), ficou a modos que ensalsichado entre uma típica funcionária pública (cabelo laranja, maquilhagem a mais e rabo moldado por cadeiras com design à anos 60, a quem, carinhosamente, chamei de Odete) e a minha pessoa. Pior. O Grávido passou os 40 segundos que dura o percurso entre o Marquês de Pombal e as Picoas, a olhar, como dizer, tipo esgaseado para a minha pessoa. Eu, literalmente, sentia-lhe e, valha-me Nossa Senhora dos Aleijadinhos, cheirava a pavorosa respiração - a avaliar pelo odor, pelo menos 3 dos 5 rebentos estavam mortos há meses. A cada agitação da carruagem O Grávido chegava-se mais a mim - para gáudio da Odete.

Enfim, depois de me ter levantado às 7h30 para lavar o cabelo, às 9h30 já precisava de um banho... que lavasse até a alma...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Á noite, os transportes públicos não melhoram, Joana. Anteontem tive de partilhar a minha carruagem com 3 fumadores (separados) de haxixe. Não tenho nada contra isso, eu próprio o curto mas... numa carruagem até Oeiras!!! Tá mal!

8:40 da tarde

 
Blogger Miss Japa said...

e o pior é que para hidratar a alma depois de uma incursao nos transportes publicos, não ha dove que nos chegue!

11:13 da manhã

 

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