Um espelho de tudo o que me vai pela cabeça

quinta-feira, julho 14, 2005

Amúos

Consta que volta e meia, quando bebo um ou outro copito a mais (coisa rara, diga-se), fico assim dada ao amuo. Sempre achei que, quando sóbria, era bem mais dada a estas coisas de quem nem sempre tem um feitio muito fácil (embora, confessem, a maior parte do tempo, até tenho bom feitio...). Há alguns registos de, quando contrariada, pura e simplesmente me ir embora.

Ora aquilo que por muitos é visto como um acto de mero amúo, é, deixem-me dizer-vos, um gesto de altruismo da minha parte. A partir do momento em que estou MESMO chateada com as pessoas em questão, tenho uma necessidade quase física de me afastar (tipo: não os posso nem ver). Como tal, opto por partir e deixar os prevaricadores divertirem-se. Quando chego àquele estado fico um pouco, como dizer, insuportável, pelo que, acreditem, é mesmo melhor ir-me embora.

Não podia, é claro, deixar passar em branco aquele que foi o amúo-mor (e não, não fui eu...). Foi este senhor, que uma noite levou demasiado a peito uma inocente chacota sobre oftalmologistas e optometristas, e saiu disparado entrando no primeiro táxi que passou na calçada do Combro. Confesso que na altura achei que era uma partida e que ele voltaria. Mas não, como diria o próprio, era for real.

 
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