Tinha uns olhos puros. Como todos já tivemos um dia. Mas tinha também um "polegar verde" que lhe permitia mudar o Mundo. Tistu era só um menino. Tistu lembra-me sempre do que é ser criança. "Não admite que as pessoas crescidas lhe expliquem o mundo por meio de ideias já feitas", disse o seu "pai", Maurice Druon.
Cresci com este livro. De vez em quando lia-o de novo e pedia sempre para não ficar com "o juízo falseado pelas lunetas do hábito". Depois cresci. E durante anos esqueci-me do que quis um dia e que era afinal tão simples.
Agora, li tudo outra vez. E vi o quão longe estava do que um dia quis ser... E quis ver o Mundo de novo. Sem preconceitos, sem ideias feitas. Pela primeira vez.
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