Um espelho de tudo o que me vai pela cabeça

domingo, junho 26, 2005

Quest a mil à hora

Procuro a minha identidade recorrendo à minha memória. Tento lembrar-me das coisas que gostava e do que me fazia feliz. Descubro um padrão: todos os começos foram difíceis. Quando saí do colégio para o 5º ano chorei "porque queria voltar a ser criança". Da preparatória para o Liceu, o mesmo pesadelo: fui primeiro para uma escola que detestei e onde fui detestada. Depois mudei para o Liceu onde tinha aqueles que achava que eram os meus amigos e que afinal já tinham deixado de o ser. Os primeiros meses foram de novo um pesadelo, até que a pouco e pouco, as conquistei (até hoje, diga-se...). Quando entrei na faculadade ia com o ego no auge. Foi tudo maravilhoso no princípio, para mais tarde muita da ilusão se revelar isso mesmo. Mudei de curso. Nos primeiros meses desdenhei dos meus colegas, cega que ainda estava com a ilusão dos outros, dos primeiros. Mas depois, lentamente (nunca sou muito rápida nestas coisas), lá fiz amigos, espero que para a vida. No estágio anterior tive tipo 15 dias a fritar "que não, que não era aquilo que queria, que não que não gostava deles, que não que não gostavam de mim". Ao fim de três meses fiquei deprimida por sair e (acho...) deixei saudades. Agora, no new job, tudo de novo. Não sei se gosto, sei que não estou feliz ali, mas não sei dizer como vou estar amanhã... Odds are que sim, senhora, venha a gostar bastante daquilo, pois que só teve final infeliz a história que começou bem...

Pois eu que me acho tão incoerente afinal encontro tanta coerência na minha vida...

 
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