Coerência
Depois do sonho que me levou de novo para aquele tempo, de manhã percorri de novo aquela rua. Desci sozinha a calçada que costumava subir acompanhada. Pisei de novo as folhas mortas largadas pelas árvores que se escondem por detrás dos muros do cemitério. Passei junto à porta que foi minha e que hoje estava vazia. Senti o cheiro de um Tempo que já foi, que não volta, mas que vive ainda, em cada segundo de mim...
PS- Se conhecerem o nome de alguma bomba que faça com que durma sem sonhar agradeço que deixem o nome no blá-blá-blá. O meu subconsciente anda a deixar o meu consciente à beira da loucura...
4 Comments:
Joana, existe um produto chamado Lexotan. É bastante eficaz, embora fiques com a impressão, quando te levantas, de que tinhas acabado de te deitar. De qualquer maneira, no teu caso, penso que o melhor é mesmo deixar o tempo passar. Não que te conheça ou algo do género mas... todos já passámos por isso...
Felicidades,
Tubarão
8:49 da tarde
Eu há uns tempos andei meses com o mesmo sonho atrás de mim. Noite após noite, até que enfrentei a realidade e matei-o...
Não sei se poderá resultar contigo.
10:51 da tarde
Matar sonhos e não os explicar pode ser o mesmo que curar a dor-de-cabeça cortando-a...o que para alguém com o nick de Dumb pode não querer dizer muita coisa...
Teu,
Tubarão
7:25 da tarde
mmmmm, essa do lexotan já experimentei, mas a sensação no dia seguinte é, de facto, desagradável (acordar com a sensação de que nos babámos a noite toda e de que a bomba de Hiroshima podia ter caido no quarto ao lado que eu não dava por nada, assusta-me...). Eu não acho que deva matar os sonhos, é mais como se quisesse ignorar que talvez eles tenham razão... (tipo quando me dizem não durmas de cabelo molhado que te constipas e eu penso "hummm, estão 30 graus à sombra e secar o cabelo é aborrecido", mas no fundo não me surpreendo quando acordo toda fanhosa no dia seguinte...)
12:59 da tarde
Enviar um comentário
<< Home