Um espelho de tudo o que me vai pela cabeça

terça-feira, setembro 20, 2005

A Melga

Ontem à noite estava exausta. Deitei-me cedo e ferrei a dormir mal pus a cabeça na almofada. Acordei a meio da noite porque me havia destapado e tinha frio. Puxei o lençol e o cobertor para cima e preparei-me para dormir. Heis quando começo a ouvir um pequeno zumbido que ora se aproximava, ora se afastava. Tapei-me até às orelhas esperando que o cabelo tapasse qualquer zona de couro cabeludo onde o presumido insecto pudesse aterrar. Tentei dormir. Mas o zumbido a periodos não tão largos quanto isso, apróximava-se perigosamente. Acendi a luz. Procurei a ínfame melga. Mas o meu quarto tem mobílias escuras e a danada escondeu-se (nem piou com a luz acesa). Fiz um olhar ameaçador e um som bastante semelhante a um rugido - eram 2h da manhã!!! Eu trabalho!!!

Apaguei a luz. Aninhei-me de novo. Estava quase e quase, quando a pequena kamikaze me faz uma razia às orelhas. Mandei umas quantas chapadas a mim mesma e só parei o delírio histérico quando me apercebi que o zumbido tinha parado e tive noção da possibilidade de ter uma melga morta no cabelo. Paniquei!! Corri para a casa de banho e tentei encontrar o bicho. O meu cabelo é muito escuro e abundante pelo que encontrar restos mortais da melga se revelou quase impossível. Desisti.

A esta altura já estava de tal forma fora de mim que não tinha sono nenhum. Contei carneiros e não resultou. Li um pouco e lá adormeci.

Hoje acordei TODA mordida. A vaca da melga fez de mim um festim digno dos livros de Asterix.

Mas ao menos não tive de lavar (e secar!!) o cabelo de manhã...

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

6:06 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

6:06 da tarde

 

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