Um espelho de tudo o que me vai pela cabeça

segunda-feira, março 22, 2004

Às vezes basta um pormenor. Um pequeno gesto, um acaso, uma coincidência. O inesperado ou o mais que esperado. Não há um padrão. Para mim tanto pode ser uma manhã de chuva passada languidamente na cama, como uma tarde de sol na companhia daqueles que mais gosto. E pode ser o nada. Aquele nada que é tudo. É um momento. Em que somos felizes.

sábado, março 20, 2004

O relógio olha para mim de novo com um ar desconfiado. Sabe que ando a perder tempo, algo que para ele é sagrado. Em silêncio e de ponteiros parados recusa dar-me rumo e orientação. Parou numa hora há muito esquecida. Num cenário surreal, as figuras moviam-se em câmara lenta, em gestos saídos do cinema mudo.

 
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