Um espelho de tudo o que me vai pela cabeça

sexta-feira, dezembro 30, 2005

Balanço

É mais um ano que se acaba. Mais um. E já lá vão 25. Todos os anos cresço (envelheço) um pouco mais. Todos os anos aprendo coisas novas. Conheço pessoas novas.

Posso dizer que 2005 foi um ano de transição. Acabei o curso e comecei a trabalhar. Passei para o tão temido "mundo dos crescidos". Quem me conhece sabe que sou avessa a mudanças, a grandes transformações. Passei o primeiro trimestre do ano em stress e deprimida, preocupada. No fundo, no fundo, eu sei que é insegurança. Tenho sempre medo de não ser capaz, de não estar à altura dos novos desafios. Mas, acima de tudo, sou uma gaja com sorte. E as coisas acabam por me irem correndo bem.

Começar a trabalhar colocou-me alguns problemas. Menos tempo livre significa escolher bem as pessoas com quem se passa esse tempo. Escolher as pessoas que são verdadeiramente importantes. Não é fácil. Nunca fui muito objectiva com as minhas emoções e sentimentos e fui obrigada a ser. Ainda tenho muitas agulhas para acertar, mas descobri que no campo emocional não há ciências exactas, nem soluções definitivas.

Por isso mesmo, um dos grandes feitos de 2005 foi o acabar do Mito. O fim da muleta emocional que me afastava de todo e qualquer tipo de sentimento. Acabaram-se as desculpas, os refúgios utópicos. Fiquei mais vulnerável, mais consciente das brechas na minha armadura. Mas fiquei mais livre. Com a liberdade vem também o problema da escolha e a escolha implica saber o que queremos - saber o que quero é talvez o grande desafio para 2006.

Pela primeira vez em muito tempo, tive um ano que não foi mau. Também não foi óptimo, mas, em comparação com os anteriores, já foi um grande avanço.

Houve muita confusão - mais ainda do que é costume. Houve desilusões - há sempre. Chorei - menos que em anos anteriores e algumas vezes de felicidade (soa a piroso, mas é verdade). E, sobretudo, ri-me. Muito. Até das minhas desgraças.

Por fim, não posso deixar de dizer que este foi o quinto ano em que (sobre)vivi sem Ela.

quinta-feira, dezembro 29, 2005

A Cueca Azul

Diz que dá sorte vestir no ano novo cueca azul (não apenas a cueca azul, pode-se vestir qualquer coisa por cima da cueca azul). Diz que a dita cueca deve ser nova também. Ora, ontem, eu e um mini-grupo de amigas crédulas lá fomos em busca de cueca azul. Parece que ultimamente os senhores fabricantes de cuecas só conhecem dois modelitos: o fio dental e o cuecão da avó. O que tornou a nossa cruzada bem mais difícil.

Mas enfim, lá comprámos toda uma gama de cueca azul com o snoopy - o que dá todo um novo significado à expressão "ah malandro, sai de cima do Snoopy"...

quarta-feira, dezembro 28, 2005

I Love My Gang

44 mails para marcar Passagem de Ano.

Ida em excursão à H&M para comprar roupa nova (eu liguei para o Teatro Sá da Bandeira a confirmar que há bengaleiro - dá para ir assim para o descapotável...).

De 2005 II

Vi coisas e pessoas com outros olhos. Outros olhares às vezes são apenas ilusões. Às vezes são surpresas boas. Muito boas.

De 2005

O drama de esquecer a rolha*. Queria ganhar coragem para a mandar embora, para acabar de vez. Mas compreendi que era uma história que fazia parte de mim e da minha história. Aprendi que o truque não era esquecer, era crescer. Cresci.

E guardei a rolha.

* para quem leu o link, já nem me lembro do nome do gajo da caneta...

Brain Storming

B - E se eu lhes dissesse para patrocinarem aqueles.... aqueles... aqueles palhaços....

J - Os D'Zert?

M - O Batatoon?

B - Nã0... Aqueles.... O Gato Fedorento...

Majestade

Este ano, chamaram-me duas vezes Rainha.

Boring

Não gosto de azul-cueca.

O Nobel está, portanto, fora de questão...

A nossa directora enviou-nos um e-mail a desejar Bom Ano. Recomendou-nos que pedíssemos desejos PCP (não ao PCP): Poucos, Concretos e Possíveis.

terça-feira, dezembro 27, 2005

Resolução para 2006

Aprender a arrumar de vez certos assuntos.

Organic

Irrita-me que às 17h ja seja noite.

Hoje

Vi o arco íris.

segunda-feira, dezembro 26, 2005

Check List

Começa o dilema de saber os desejos a pedir na Passagem de Ano*.
E as promessas.
E os planos.

Acho que preciso de um ano para planear o próximo ano...

* eu nem gosto de passas...

Telefone II

- relllooooo

- que saudades do teu "relloo"

- (gargalhada)

- que saudades de te ouvir rir...

Telefone

- eles dizem que nós....

- (gargalhada)

- tu também achas que nós....

- (gargalhada)

Correio de Voz

De madrugada acontecem estas coisas. Às vezes enquanto durmo esqueço-me que meio mundo continua acordado. E depois quando acordo tenho mensagens destas no correio de voz do meu telemóvel. A primeira vez foi numa folha de papel que ainda tenho guardada (A4, 4 furos, 100g, pautada). Nessa altura tinha uma explicação. Agora não foi preciso. Bastou o som do rádio que quando toca esta música me faz lembrar de ti. E a ti de mim.

Hoje não sei dizer se apenas tens poderes para adivinhar o futuro, se soubeste ver mais do que os outros.

"You're an accident waiting to happen
You're a piece of glass left there on the beach
Well you tell me things I know you're not supposed to
Then you leave me just out of reach"

Este é o bocadinho mais importante, parece-me. Nem quero pensar na pergunta que, com esta canção, me voltaste a fazer...

Baci.

Ressaca Natalícia

Até se ouve o vento na blogosfera...

Século XIX

Pois eu só queria o Mr Darcy...

Ditos Pop

Mostra-me a tua barra de links e dir-te-ei quem és...

Cúmulo

Pior que ser desinteressante é ter um blog desinteressante...

domingo, dezembro 25, 2005

Sobre a família...

A minha família paterna é tudo, menos funcional. No dia 24 às 23h estava tudo com os copos devido a caipiroskas com Vodka suficiente para enebriar um General Russo em campanha na Sibéria. Hoje, está tudo com os copos (inclusivé a minha avó de 79 anos) devido a Vodka XPTO oferecida pela nova empregada ucraniana da dita avó. Diga-se que a ucraniana deve ter parentes siberianos também.

Tive de trocar roupa natalícia, porque (estupidamente) decidi usar nesta data camisa branco angelical que no corropio de alcoól entornei com tudo o que me veio parar ao prato - e a esta altura nem sei bem dizer o que comi, só me lembr dos camarões, porque por muito que beba raramete me esqueço das asneiras que faço e amanhã vou estar com alergia de caixão à cova está-se mesmo a ver. Agora como estou com ruopa nova vestida tenho apenas pânico de me sujar c jantar que acho que vou não comer - tenho uma t-shirt amoroso que pai deu que diz "have a ggood time with ladybugs they're a lot of fun" e tem ainda uma joannha amorosa com olhos esbugalhados que deve ser mais o menos a cara que tenho agora.

I'm a good girl...

... e recebi pilhas, paletes, de presentes...

Este Natal...

...recebi um primo.

E ganhei a aposta sobre o dia em que ele ia nascer...

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Boas Festas...

... pelo corpo todo...

A Minha Alma Gémea

For the woman, the man is a means: the end is always the child.

Friedrich Nietzsche

Quero um bebé!!

Tirou o Menino Jesus do presépio porque achou que ele tinha frio.

Mariana, 16 meses

Espreguiçar

Tenho um cão deeeeeeeeeeeeeste tamanho...

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Potencial II

Quando me falam no meu potencial é como se me atirassem à cara tudo o que podia ter feito e não fiz.

E o único placebo que algum psiquiatra alguma vez me mandou tomar dizia "tudo o que fazemos num momento é o nosso melhor nesse momento" e era para tomar duas vezes ao dia.

Potencial

É a base sobre a qual se constrói o mito.

Conclusão

Todos me querem ver pelas costas.

Choque Térmico

Sair da cama ao som de Gipsy Kings.

terça-feira, dezembro 20, 2005

Kate

Aí está alguém que podia falar da efémera e do carpe diem sem me irritar. Alguém que me faz sentir pequena na minha vidinha medíocre.

Minimalismo

I would believe only in a God that knows how to Dance.

Friedrich Nietzsche

Dilema Existencial

Não sei o que doi mais: se o sair da cama, se o sair do banho...

Metro (good) News

Escadas rolantes avariadas...

I Don't Know...

How old are you?
Are you old enough?
Should you be in here watching that?
And how old are you?
Are you owning up?
Should you be in here with?

Happy Mondays - 24 Hour Party People

Parece-me bem, para começar o ano...

E nem digo nada da companhia, pela 1ª vez este milénio, diz que vamos entrar no novo ano todas juntas...

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Mexidos

Às vezes sinto-me como a Julia Roberts no "Runaway Bride": preciso de saber como gosto de comer ovos...

Ego

Egoism is the very essence of a noble soul.

Friedrich Nietzsche

Vai uma palmada?

Distrust everyone in whom the impulse to punish is powerful!

Friedrich Nietzsche

Changing Rooms

Ela queria porque queria fazer um blog. Ela já tinha um fotolog que morreu. Mas ela agora anda aí, com muito para dizer, para contar. E, mais importante - até porque ela agora é dada à filosofia budista- meditar.

Lavia Babe.

Atenção à actualização na barra de links...

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Batatas Casadas

Não é tanto o meu gene. É fazê-lo vir ao de cima nos outros.

Suspiro II

Cheguei 2 horas atrasada. Não só acharam graça a isso, como à ressaca espelhada nos restos de maquilhagem na minha cara. Ainda tinha este poema na minha secretária (cortesia do meu amigo secreto - que vai deixar de o ser hoje à tarde):

Eu bebo a Vida, a Vida, a longos tragos
Como um divino vinho de Falerno
Poisando em ti o meu olhar eterno
Como poisam as folhas sobre os lagos...

Florbela Espanca

Suspiro

Sabemos que não nos portámos bem quando acordamos com um guardanapo de papel no bolso cheio de números de telefone escritos com lápis de olhos.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Visionária

No Natal de 95, faz portanto agora 10 anos, a minha Mãe ofereceu-me, entre outras coisas, um fio de prata com um pendente em forma de coração. Não aqueles corações pirosos. Era uma espécie de mini-jaula com umas pedrinhas lá dentro. E tinha um ponto de interrogação. Dito assim aposto que todos julgam que é uma piroseira do pior, mas não é.

Na altura não gostei muito dele. Era comprido e viviam-se os anos em que a moda ditava que os colares se usassem tipo coleira. Durante uns tempos ficou esquecido no meio da montanha de tralhas do género que fui coleccionando. Agora gosto menos deste género de coisas - o que só prova que estou mesmo mais velha. Mas ontem reencontrei-o. E gostei mais dele. E achei que fazia sentido.

E hoje voltei a usá-lo.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Angel

O gene permite-nos a dispersão. A fuga. Permite-nos fugir de âncoras. De compromissos. De sentimentos cujo reverso nos pode magoar. Permite-nos sentir que há ainda (muitas) portas abertas. Traz adrenalina, medo - medo de sermos descobertos - traz a sensação de estarmos vivos, tão vivos.

Agora sei. Agora também sinto que é tão fácil aquilo que antes não compreendia. Mas também sei que só se manisfesta quando deixamos. Quando queremos. Não sei dizer o que me assusta mais. O que me preocupa mais. Se o facto de eu o ter descoberto agora (sou tão rápida a arranjar novas formas de defesa, não é?).

Se o facto de tu te teres esquecido dele.

Carta Aberta


Querido Pai Natal,

É com um sorriso nos lábios que lhe volto a escrever. Parte do sorriso deve-se à foto do lado e a outra parte deve-se ao rumor de que ainda está vivo. Mais, continua a fazer aquilo que sempre fez e ninguém o critica por isso (cá, neste retângulo à beira mar plantado, também temos um senhor gorducho que continua a querer ser o que sempre foi e, de acordo com as sondagens, já ninguém o leva a sério).

Enfim, balelas à parte, venho por este modo pedir-lhe, com muita humildade e olhos de bambi, que antes de passar por esta terreola, peça às suas renas - meta uma cunha ao Rudolph - para fazer uma escala algures por Hollywood, com o propósito de me trazer de presente o senhor da foto ao lado. Se os gnomos souberem fazer uma cópia que já fale português melhor ainda - se bem que, tenho para mim, que espécimes destes exigem condições climatéricas por demais raras para um bom amadurecimento.

Agradecendo desde já pelo tempo perdido na leitura desta epístola, desejo-lhe um santo Natal e uma boa tourné à volta do Mundo.

Com os melhores cumprimentos,

J

Quase Morte

Ontem vi a luz branca ao fundo do túnel. Quase que senti o corpo a separar-se da alma. Ouvi os passos do Demo que me vinha buscar para dar alguma animação aos Infernos.

Engasguei-me no duche. É o que dá cantar o "Maria Albertina" de goela escancarada. Não morri por acaso.

Denial

Continuo a acreditar no Ideal.

Não és tu sou eu

Tentativa frustrada de acabar com tudo depressa.

Browsing old notebooks

O ridículo de nos vermos ao espelho.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

À autora deste blog, diz que aconteceu o mesmo...

It happened that day
she picked up a strange pussy willow.
Her head swelled up white
and a soft as a pillow.

Her skin, which had turned
all flaky and rotten,
was now replaced
with 100% cotton.

Through her organs and torso
she sprouted like wings,
a beautiful set
of matress and springs.

It was so terribly strange
that I started to weep.
But at least after that
I had a nice place to sleep

Mmmmmmm....

Às vezes acho que os meus sonhos chegam com algum atraso...



Ou não.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Uma questão de cara

Estou um bocado farta que me digam que tenho cara de menina betinha. Demorei uns anos a assumir a minha provecta idade não é para agora me dizerem que tenho ar de pita idiota.

Post escrito enquanto a minha sala rejubila com o facto de eu fazer "bochechinha" a comer um sugo.

Vício

Os meus preferidos são os sugos de ananás.

Spielberg Forever

Achei esta ideia genial. Sempre acreditei que todas as guerras são meros caprichos de alguns. Acho que todos os soldados, de todas as cores, de todas as nacionalidades, de todos os credos, têm muito em comum. Nunca compreendi o desprezo com que a vida humana é tratada em tempos de guerra. Não percebo como se pesam essas coisas, com que balança, com que valores. Penso sempre no drama individual que é a morte de cada pessoa e não na catástrofe que são os grandes números. Penso em cada mãe palestiniana que ficou orfã de filhos e em cada criança judia que assistiu à morte dos pais. E todas as lágrimas são feitas do mesmo sal.

Sei que Maquiavel me desprezaria por ter este tipo de pensamentos. Sei que sou lamechas e que para entender a política como ela é não posso ser dominada por este tipo de sentimentos. Por qualquer tipo de sentimentos. Talvez seja por ser gaja, por causa das hormonas, não sei. Mas sei que é por isso que nunca poderei governar nada.

Estudos

Odeio estudos. Odeio essa forma promíscua de olhar para o mundo através de números. Acho sempre que os estudos são sempre feitos por e para uma mole de gente que não vive, ratos de laboratório. Para quando estudos a provarem a neerdice de quem os faz?

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Da natureza das coisas

Não gosto de coisas simples, nem perfeitas. Mas certos defeitos enfastiam-me...

Love Affairs

Há certas coisas que não são do departamento da vida amorosa. Mas não consigo que entendam as fronteiras

Família Disfuncional

Chego a casa às 6h30 da manhã e sou a primeira a chegar...

Invasão

De um qualquer 1º F. Algures no Bairro Alto. Teve graça, muita graça.

A Minha Avó é a Maior

Falávamos sobre escrita. E ela, toda preocupada, pergunta se nós gostamos das SMS que ela manda.

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Apetece-me...

... vender a alma ao Demo - mas espero que ele regateie.

Hoje sinto-me...

Just as every cop is a criminal
And all the sinners saints
As heads is tails
Just call me Lucifer
'Cause I'm in need of some restraint

So if you meet me
Have some courtesy
Have some sympathy, and some taste
Use all your well-learned politesse
Or I'll lay your soul to waste, um yeah

Revival

'Tou a comer um sugo.

Easy

Estive dois dias numa de ódio ao mundo em geral e às pessoas à minha volta em particular. Ontem recebi três (3!!!) presentes e dois grandes elogios.

Mais um almoço 5 estrelas.

Mais galhofa depois do jantar.

E voltei para a minha zona de segurança, o meu mundinho côr-de-rosa.

Os desastres de Rodrigo...

... depois ficas assim. Mas nós gostamos todas de ti à mesma - e não há nada mais sexy que uma cicatriz na cara (olha o harrison Ford e o Joaquin Phoenix).

Mrs Grinch


Eu, pessoalmente, adoro o Natal, Mrs. Grinch!

segunda-feira, dezembro 05, 2005

?

Às vezes pergunto-me qual o objectivo de um blog. Tal como ela tão bem descreve é tão estranho quando os outros o lêem à minha frente. Já nem me lembro bem porque é que o criei. Já foi há tanto tempo. Durante uns tempos foi só meu, muito pouco partilhado. Depois cresceu e ganhou quase vida própria. A lista de links cresceu. Fiquei um pouco viciada nesta realidade paralela, tão virtual, mas que, no fundo, é uma auto-estrada por entre mentes conhecidas em posse de corpos desconhecidos. Nos últimos tempos ganhei o gosto por navegar através de blogs de gente verdadeiramente desconhecida. Sentindo-me uma intrusa, por vezes, em exercícios de um voyeurismo embaraçoso.

E depois o desinteresse. O banal que a maioria traz. O pseudo-tanta-coisa. As lições, as verdades, o zero que é tanta gente e o mundo em geral. E depois vi-me a mim pelos olhos dos outros. O banal. É só a minha vida, os ecos que habitam a minha cabeça que aqui moram. Para os que me conhecem, talvez faça algum sentido, para os estranhos é o nada. E há estranhos que vão deixando de o ser. O que de certa forma faz com que tudo isto seja menos ridículo.

Afinal sou só mais uma e talvez este blog não seja mais do que uma forma de afirmar e confirmar a minha banalidade, a minha mediocridade, o meu bocado de zero na humanidade em geral.

E, enfim, talvez seja essa a verdadeira dimensão do que me passa pela cabeça.

Actualizações...

... nos links:

1. A nova estrela do "Diário de Sofia", uma gaja que sem a minha autorização volta e meia põe a minha foto na net.

2. Um novo amigo. Da blogosfera e dos after hours gelados debaixo do edredon (de uma forma não pornográfica, claro).

3. José Mário forever.

4. Um velho amigo que mudou de casa.

5. O meu alter ego.

Gnosei Seauton

Ah pois é...

Gnosei Seauton - Sunday Blues

Tears and fears and feeling proud to say I love you right out loud,
Dreams and schemes and circus crowds, I’ve looked at life that way.
But now old friends are acting strange, they shake their heads, they sayI’ve changed.
Something’s lost but something’s gained in living every day.
I’ve looked at life from both sides now,
From win and lose, and still somehow
It’s life’s illusions I recall.
I really don’t know life at all.

Gnosei Seauton

I 'm just a gigolo, and everywhere I go,
People know the part I'm playin'.
Pay for every dance, sellin' each romance,
Ooohh what they're sayin'.

There will come a day, when youth will pass away,
What will they say about me?
When the end comes I know, there was just a gigolo
Life goes on without me.

I'm just a gigolo, and everywhere I go,
People know the part I’m playin'.
Pay for every dance, sellin' each romance,
Ooohh what they're sayin'.

There will come a day, when youth will pass away,
What will they say about me?
When the end comes I know, there was just a gigolo,
Life goes on without me.

Cause I ain't got nobody, nobody, cares for me,
Nobody, nobody, cares for me.
I'm so sad and lonely, sad and lonely, sad and lonely
Won't some sweet mama come and take a chance with me?
Cause I ain't so bad.

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Então...

Ora uma pessoa concentrada naquele ou naquela que ama está mais ocupada e é por isso mais sexy, mais gira, infinitas vezes mais atractiva.

A ser verdade o que esta senhora diz, a partir de hoje, eu sou, conscientemente, um monstro.

Claro que há coisa de uns 5 anos que devo ser um monstro inconscientemente...

Esquizofrenia

Risos. Lágrimas. Risos. Lágrimas.

Class of '98

1. Foi giro

2. À pergunta "então que tens feito?" a maioria das pessoas sorria e dizia "nada de especial". Figas t'arrenego, foram sete anos!!! Se contasse tudo o que me aconteceu em sete anos, não fazia mais nada. (sim, também aderi ao "nada de especial")

3. Ninguém se casou

4. Ninguém teve filhos (que soubesse - há lá gente por quem não ponho a mão no fogo)

5. Estava tudo nos grupinhos de sempre. Dei comigo a falar com quem estou todos os dias e a ignorar malta que não via há sete anos.

6. Por alguma razão não os via há 7 anos.

7. Aliás, faz todo o sentido.

8. Quem é giro, é MESMO giro

9. O penetra neo-zelandês era um "Naco" (adoro esta expressão carnívora, remete para a bela da trinca)

10. Continuo, indiscutivelmente, imbatível nos matrecos.

Sempre Jones

Estava de costas a vestir o casaco. As minhas amigas estaam todas à porta. De repente, o burburinho: "é o da Joana". I. disse-me "prepara-te". Estranhamente, estava calma. Q.b. Continuei a vestir o casaco apesar da agitação à minha volta - o vinho ajuda sempre a manter a compustura (até um certo ponto, depois é lenha para a fogueira da total descompustura). I. num movimento brusco, manda-me o copo de vinho ao chão, no exacto momento em que ele entra.

Posso dizer o contrário eternamente. Para a história vai ficar a versão do "ela estava tão nervosa que entornou um copo de vinho quando o viu".

Porquê, PORQUÊ, meu Deus, estas coisas só me acontecem a mim???!!!!!

Green Girl

Quarta-feira apanhei boleia de um camião do lixo.

Da lógica do desinteresse

O que é que torna alguém interessante? Honestamente, não sei dizer. Dizer exactamente o que acho interessante em alguém, não é muito difícil, mas dizer o que faz alguém interessante é difícil. Enfim, mais complicado ainda é explicar como é que alguém, anteriormente visto como alguém interessante, passa a desinteressante. Há situações que facilitam. Por exemplo quando perguntamos a alguém pelos últimos sete anos e nos dizem "boring", não ajuda. Nada, mesmo. Por muito boa vontade que tenhamos em relação a essa pessoa, o interesse esvai-se. Uma pessoa sente-se enganada. "Atão era isto que era interessante?". Camandro, uma pessoa engana-se, mas fiquei a sentir-me mesmo estúpida.

Tenho tido sorte. A maioria das pessoas com quem convivo habitualmente são bastante interessantes. Muitos são até MUITO interessantes. Chego à conclusão de que tenho o privilégio de me dar com pessoas, de certa forma, excepcionais. Enfim, acredito naquela do diz-me com quem andas dir-te-ei quem és (passe a modéstia, claro) e, por isso mesmo, fico de pé atrás quando alguém interessante insiste em andar com gente que não interessa nem ao menino Jesus - e olhem que ele, na sua infinita bondade, interessa-se por muita gente. E por isso mesmo, fiquei ligeiramente desiludida comigo mesmo, se bem que, ao mesmo tempo, foi um alívio imenso.

 
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